52º Cobenge debate em Vitória os desafios para a formação do engenheiro

Esta foi a primeira vez, em 52 anos de existência, que a Abenge trouxe para o Espírito Santo o mais importante fórum de discussão sobre a formação e o exercício profissional em Engenharia no Brasil

Aproximadamente mil pessoas, entre gestores, educadores, profissionais e estudantes das áreas da engenharia, agronomia e geociências participaram entre os dias 16 e 19 de setembro, em Vitória (ES), do 52° Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge) e do VII Simpósio Internacional de Educação em Engenharia. Esta foi a primeira vez, em 52 anos de existência, que a Abenge (Associação Brasileira de Educação em Engenharia) trouxe para o Espírito Santo o mais importante fórum de discussão sobre a formação e o exercício profissional em Engenharia no Brasil.

“Foi muito importante a parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) para a viabilização dos eventos aqui no estado. Agradeço muito a todo o Espírito Santo pela recepção e a todos os apoiadores e patrocinadores, como o Sistema Confea/Crea e Mútua, a Ufes, entidades de classe e instituições de ensino de todo o país e, de maneira especial, ao nosso anfitrião, o presidente do Crea-ES engenheiro Jorge Silva”, disse a presidente da Abenge, Adriana Maria Tonini.

O evento reuniu os principais nomes da engenharia para explorar eixos fundamentais da educação em engenharia. O tema central Engenharia do Futuro: Formação, Desafios Complexos e Demandas da Sociedade, norteou às discussões sobre as necessidades e as expectativas da sociedade em relação à formação de novos engenheiros. “Nós temos muito assuntos emergentes. A mobilidade, a transição energética, a internet e a inteligência artificial são questões que os engenheiros estão lhe dando no mundo do trabalho. E esses são os grandes desafios para a formação do engenheiro: prepará-los para serem capazes de atender todo esse mercado nacional e internacional e a sociedade”, justificou Tonini.

Para o presidente do Crea-ES, engenheiro Jorge Silva, ser anfitrião de uma ação dessa magnitude é uma grande responsabilidade e uma honra. “Receber o 52º Cobenge, em Vitória, é um reconhecimento da importância do Espírito Santo no cenário da educação em engenharia no Brasil. Nosso estado tem investido fortemente na formação de engenheiros capacitados para enfrentar os desafios do futuro, e esse evento será uma oportunidade de discutir as transformações necessárias para o avanço da nossa profissão”.

Jorge Silva considerou que o 52° Cobenge e o VII Simpósio Internacional de Educação em Engenharia reuniram mentes brilhantes, promovendo debates inovadores e apresentando desafios capazes de fortalecer o elo entre o ensino e a prática profissional. “Foi uma oportunidade única de compartilhar conhecimentos e construir caminhos para uma engenharia mais forte e conectada com o desenvolvimento sustentável. A apresentação de propostas e as ações práticas apresentadas contribuirão para um ensino tecnológico de qualidade e inovador capaz de vencer os grandes desafios e as exigências do presente e do futuro no mundo globalizado na educação”, afirmou Jorge Silva.