Crea-ES mobiliza Comitê de Crises em resposta às fortes chuvas que atingiram o sul do Espírito Santo
23 de março de 2024, às 12h22 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Em uma reação imediata às fortes chuvas que devastaram o sul do Espírito Santo nesta sexta e sábado, 22 e 23 de março, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) anunciou, por meio do seu presidente, engenheiro Jorge Silva, a formação de um comitê de crises. Este grupo tem como objetivo principal oferecer suporte técnico às prefeituras, Defesas Civis locais e ao Corpo de Bombeiros, frente aos desafios impostos pelas recentes intempéries.
O apoio do Crea-ES é caracterizado pela disponibilização de mão de obra técnica qualificada, englobando um corpo multidisciplinar de inspetores, fiscais, assessores e supervisores de engenharia. A expertise destes profissionais será fundamental nos levantamentos de riscos geológicos e estruturais que possam ameaçar a segurança da população nas áreas afetadas.
O foco das ações do comitê está na região sul do Estado, tendo como ponto de apoio as inspetorias de Alegre e de Cachoeiro de Itapemirim, regiões fortemente impactadas pelas chuvas. No entanto, o escopo se estende a todas as cidades que sofreram com as consequências do temporal, assegurando uma cobertura ampla e efetiva no território atingido.
Além do apoio técnico, as inspetorias estão prontas para receber doações de roupas e alimentos. Estas doações serão integralmente destinadas às famílias atingidas pelas chuvas, em um esforço conjunto para aliviar o sofrimento daqueles que foram mais afetados pelo desastre.
A iniciativa do Crea-ES em formar um comitê de crises surge como uma medida essencial para enfrentar os desafios pós-desastre, promovendo uma resposta ágil e coordenada que visa minimizar os riscos e proteger as comunidades vulneráveis. Além de atuar nos levantamentos de riscos, o comitê trabalhará em estreita colaboração com as autoridades locais para implementar soluções estratégicas e preventivas, evitando futuras catástrofes.
Esse movimento do Conselho reforça o papel vital das instituições de engenharia, da agronomia e das geociências na gestão de crises e na mitigação de desastres, destacando a importância da colaboração multidisciplinar técnica na superação de adversidades e na reconstrução de comunidades seguras e resilientes.
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