Profissionais têm até 31 de agosto para enviar propostas à Consulta COP 30

Ainda há tempo para que os profissionais da área tecnológica de todo o país enviem propostas técnicas e fundamentadas voltadas ao enfrentamento da crise climática, a fim de compor os escritos do Manifesto das Engenharias, Agronomia e Geociências para a Governança Climática.

A prorrogação do prazo para envio das contribuições à Consulta Pública da COP 30 até 31 de agosto de 2025 foi divulgada pelo Sistema Confea/Crea e Mútua. As propostas devem abranger áreas estratégicas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Após enviadas, as sugestões serão avaliadas por uma comissão técnica multidisciplinar e reunidas em um documento final que servirá como posicionamento técnico qualificado do Sistema a ser apresentado durante a COP 30, que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará.

A consulta pública nacional é promovida pelo Sistema Confea/Crea e Mútua, com organização do Crea-PA. A iniciativa tem como objetivo mobilizar engenheiros, agrônomos e geocientistas a apresentarem contribuições alinhadas à realidade Amazônica, com embasamento técnico e territorial.

O presidente do Crea ES, engenheiro Jorge Silva, é membro do Grupo de Trabalho da COP 30 no Sistema Confea/Crea e Mútua e destaca o papel fundamental dos profissionais capixabas e brasileiros nessa mobilização: “Nossos profissionais estão capacitados para debater propostas, apontar possibilidades e indicar oportunidades neste desafio que é conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta. Convido todos os registrados no Crea ES a participarem ativamente dessa consulta. Sua expertise pode transformar diretrizes em projetos reais, fortalecendo nosso posicionamento técnico na COP 30”, incitou.

As propostas devem ser encaminhadas por meio do formulário de contribuições disponível aqui.

Setores estratégicos para enfrentar os desafios da crise ambiental:
• Agropecuária de baixo carbono
• Energia e eletricidade sustentáveis
• Mobilidade urbana e transportes
• Gestão de resíduos sólidos
• Mudança de uso da terra, florestas e bioeconomia
• Saneamento ambiental
• Recursos hídricos e infraestrutura resiliente
• Risco climático, ordenamento territorial e cidades amazônicas
• Inovação tecnológica, empreendedorismo verde e transição justa
• Importância da participação profissional